O IADH – Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano deverá participar da construção do Plano de Desenvolvimento Sustentável de Pacaratu, município no Noroeste de Minas Gerais, que teve início no dia 25 de abril.
Além da presença do consultor associado do Iadh, Paulo César Arns, a reunião, realizada na Agência de Desenvolvimento Sustentável de Paracatu (Adesp), contou com lideranças locais, representantes de empresas e organizações, sujeitos importantes para o desenvolvimento do trabalho que também é voltado para a responsabilidade socioambiental do território. A região é destaque na economia brasileira devido às potencialidades do Rio Paracatu, como a extração do ouro.
No primeiro momento, Paulo César Arns apresentou conceitos e as necessidades do desenvolvimento territorial e local, destacando a importância da gestão democrática e social, os elementos fundamentais durante o processo dessa gestão.
“Adotar a abordagem territorial implica em um novo conceito de gestão e planejamento do desenvolvimento; impõem políticas que sejam participativas e territoriais e impõem aos governos e atores sociais um novo comportamento e novas práticas na relação Estado-sociedade”, destacou Arns.
As novas institucionalidades que precisam ser implementadas nesse trabalho também foram exploradas por Arns, que engloba: conselhos de desenvolvimento local e participação em fóruns regionais/territoriais, os fóruns de concertação, os consórcios, as redes sócio-produtivas, as organizações financeiras – financiamento para projetos; o arranjo institucional para oferta de serviços de apoio à produção/ comercialização; o marketing territorial/regional, os institutos tecnológicos e os sistemas de informações de base regional.
Nesse processo, o Iadh deverá ser responsável pela formação, capacitação e aplicação da metodologia em Paracatu. Uma das primeiras tarefas da organização é elaborar um plano de ação para orientar esse momento inicial.
Já a Adesp irá definir as ações do plano e buscar as parcerias necessárias para a sua implementação. O papel da Rio Paracatu Mineração (RPM/Kinross) e da Votorantim Metais também mereceu uma discussão.“Defendemos que as mineradoras entrem nesse processo com o peso que elas têm na economia local e que estabeleçam um compromisso profundo, não só de sensibilização e mobilização, mas também com o financiamento das ações previstas nesse plano”, frisou o deputado Almir Paraca (PT), presente ao evento.
Por Le Fil Comunicação Digital
