O Projeto “Quintais Produtivos”, que promove o estímulo ao empreendedorismo e a uso sustentável da terra como meio de renda pela agricultura orgânica, é pauta da 119ª edição da Revista Prazeres da Mesa. O projeto é fruto do assessoramento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Local na Reserva do Paiva Comunidades Vizinhas, surgido da parceria entre IADH – Instituto de Assessoria para o Desenvolvimento Humano e Odebrecht Realizações (OR), e consiste no aproveitamento dos quintais das famílias atendidas para cultivo de alimentos orgânicos e produção de derivados, como doces, geleias e lambedores.
A experiência do Quintais Produtivos está descrita na seção “Expedição”, nas páginas 58 e 29 da revista, como desdobramento da reportagem sobre as comidas típicas do litoral pernambucana. No texto, são destacados os benefícios das atividades para a vida das mulheres atendidas atualmente e o papel do IADH e da OR por meio das intervenções do Programa desenvolvido na Reserva do Paiva e Comunidades Vizinhas no território.
O projeto foi iniciado em junho de 2012, como estratégia do IADH para estimular o potencial produtivo das mulheres que não mantinham atividades formais de trabalho, e está na etapa do cultivo, uma vez que, por contas das fortes chuvas, o plantio foi adiado para que as sementes não fossem encharcadas e desperdiçadas. “Das oito mulheres envolvidas, duas já trabalhavam com o cultivo para consumo próprio, mas o projeto trouxe a dimensão do empreendedorismo, além de uma reconexão com a terra por meio da agricultura orgânica”, destaca Mariana Melo, consultora do IADH responsável pelas ações de meio ambiente na Reserva do Paiva.
O projeto tem firmadas parcerias com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para formação das mulheres e a publicação na revista reforça o potencial da iniciativa, além de servir de estímulo às envolvidas. “[Com isso] as mulheres se enxergam como protagonistas desse processo e valorizam o papel coletivo na construção do desenvolvimento, além de trabalharem a autoestima”, conclui Mariana.